Dobradinha do Jet !

Muito bom Jet agora a coisa flui.

Tsc, tsc... é muita coragem. Tinha que ser alguém do EB, mesmo.

Rato Marczak
www.ratomodeling.com

Valeu, Shinke... mas não alimente expectativas, pois para mim, o pior está por vir (pintura )...

Professor Rato, "As piores missões são para os melhores soldados"

Seguindo o baile:

Bem, contrariando minhas expectativas, não passei nem perto do primer no sábado passado ... antes, pelo contrário: intensificou-se a ladainha da massa-lixa .

Outros "valos" do Matchbox, onde apliquei sprue com tolueno:



Aplicação de massa Lazzudur, diluída em óleo de banana. Segundo nosso mestre da militaria (Bradley), a diluição com óleo de banana é melhor do que com acetona, pois evapora mais lentamente e caso a consistência da massa engrosse, basta adicionar mais um pouco de solvente. Aplique com um pincel exclusivo para esse fim. Ainda estou engatinhando nessa coisa de putty...

No Academy:


Observem que há retração, demandando novas aplicações:



Como os amigos podem perceber, esse kit da Academy concorre a uma vaga na goiabeira ...

Agora, pense no Matchbox ...




Resolvi fazer um teste com os trens e motores encaixados, para encerrar de vez a novela do peso no bico. Graças a Deus, ambos passaram no teste !

Academy:



Matchbox (com os novos pneus principais que resolvi colocar):


Close da bequilha que me tornou famoso, rsrsrsrsr :


O A-10 tem umas "barbatanas" próximo à raiz das asas; depois de cuidadoso exame em fotos para determinar se elas tinham algum tipo de inclinação, fui instalá-las no Academy e... SURPRESAAA !

Elas são alinhadas com a fuselagem; olha o degrau :


Raspei com lâmina e depois lixei:



Finalmente, colei as peças; necessita aplicação de massa nas faces internas.


Já no Matchbox, a peça sequer existe... então, toca fazer !
Processo já conhecido; coloquei a peça do Academy sobre uma chapinha de plástico e risquei o contorno:


Cortando as peças:



Peças prontas:


Comparando com o perfil em escala:



Como o kit não tem a peça, também não tem o entalhe na fuselagem para sua instalação; é preciso ter cuidado nessa operação, pois a profundidade do entalhe não pode ser superior à largura da barbatana, do contrário, ela não ficará alinhada com a fuselagem. Dúvidas que eu suei ?

Para marcar a posição correta do entalhe, fiz uma fixação improvisada da barbatana com PrittTak, marcando com lápis na fuselagem:



Depois, passei a escavar os entalhes. Mesmo tendo cuidado, um lado não ficou bom e vai precisar emassar :


Peças coladas com cianoacrilato:




Eu tinha colado o bico do Academy; ele é PÉSSIMO ! Além da peça ter vindo com um lado com aspecto amassado, o diâmetro dele é MENOR que o da fuselagem e não alinhava o tubo do canhão de jeito nenhum  !! Já estava me conformando com a lambuzeira de massa que ia ficar, mas... ainda bem que lá na GE estou cercado de feras do modelismo ... nada menos que o Prof. Rato Marczak me deu a dica:

Saquei fora o bico, utilizando uma gillette, o que não foi difícil, pois já tinha uma fresta que cabia uma faca de pão ...


Lixei a fuselagem e o bico com lixa 400, só para nivelar e remover resíduos da colagem original:




Depois, com patrocínio da Pronto Gás , colei com cianoacrilato o bico sobre uma chapa plástica cuja espessura fosse o mais próximo possível da diferença a ser compensada entre o diâmetro do bico e da fuselagem. Era pouca coisa.


Recortando um pedaço menor:


Devidamente aparado e trabalhado com lixa:


Finalmente, bico recolocado; até o tubo do canhão ficou alinhado  ! Mas a fenda para a faca de pão continuou ...


Segue a fervura... eu devia ter colocado eles numa panela de pressão  ...

Jet

Essa é a última tentativa, Jet?
Acho que está ok. Só um pouco de Surfacer já vai dar conta do recado das frestas (viu pq te falei para desbastar na parte interna do bico?).

Corajoooooooso

Rato Marczak
www.ratomodeling.com

Não, Rato; essa foi a primeira vez, como tu viste lá na GE.

Buenas, maais um pouquito de Javalis...

Finalizando a novela dos canhões. Primeiro, o Academy, que por ter optado pelo photo etched, foi mais fácil (ou melhor: menos difícil ):


Não segui as instruções da Master, pois elas mandam colar os discos no cilindro e depois colocar os canos... achei que seria difícil acertar o alinhamento, pois qualquer variação no eixo central iria torcer o eixo dos canos... mas sofri do mesmo jeito:

Colei o disco dianteiro no eixo central:


Apoiei o disco traseiro num suporte (algumas fotos ficaram fora de foco, mas só vi depois ):


Fui colocando os canos um a um, contando com a gravidade para alinhá-los:


Verifiquei que o disco se inclinava, de acordo com a manipulação... isso alterava a inclinação dos canos.


Troquei de suporte para fazer a colagem:


Nesse estágio, apliquei bonder cuidadosamente com a ponta de uma agulha, em cada cano, para mantê-lo no lugar.

Depois, colei o disco dianteiro no cilindro e aí vem a parte mais difícil, que requereu muita paciência: encaixar o conjunto de canos nos orifícios do disco dianteiro... foi osso. Mas consegui:


Pena que não fotografei ele separado; assim já quebrou o sigilo do resultado da versão "Tabajara" ...

Por fim, tive de abrir o local para alojá-lo no kit. Arsenal à disposição e o resultado. Agora é só encaixar e colar o cilindro do canhão, o que será feito depois da pintura.

Boa jet... considerando a escala, mais pontos pra vc por ter feito um todo à mão.

Rapaziada, esqueçam da Master. Peçam para o Jet fazer suas peças em alumínio...

Rato Marczak
www.ratomodeling.com

Professor Rato, me colocando "em bocas", rsrsrs... vamos ao que interessa !

Buenas, já havia postado como tinha copiado os discos do canhão e as agulhas que usaria para reproduzir os canos. Vamos adiante então, para fazer a camisa cilíndrica que envolve o conjunto de sete canos do GAU-8.
Usei uma folha de "lata-etched" ...


Primeiramente, medi o diâmetro da camisa e a altura:


Com as medidas, cortei uma chapinha de metal nas dimensões e fiz um gradeado, cujo cruzamento das linhas marca o centro de cada orifício de refrigeração da camisa.


Em seguida, marquei com um ponteador a intersecção de cada linha, para depois apoiar a broca 0,5, com a qual furei cuidadosamente cada orifício.


Para dar a forma cilíndrica na chapinha, segui orientação do Rato; usei uma haste de pirulito com o diâmetro desejado e comecei a rolar a haste sobre a chapinha, num movimento de vai-e-vem e aplicando força, como se fosse um rolo de massa; a chapinha vai se curvando:


Depois, colei o disco dianteiro:


Para fazer a guia central, usei um sprue esticado, que cortei com a base um pouco mais larga. Assim, introduzi o sprue pela frente até ele trancar, daí apliquei uma gota de cianoacrilato por dentro e cortei o excesso na frente, deixando um pequeno pedacinho, que reproduz um parafuso sextavado que existe no canhão real. Um ajustezinho de lixa aqui, outro ali e pronto !


Próximo passo, colar o disco traseiro e inserir os canos; para isto, apoiei o disco traseiro sem colar e fui introduzindo cada um dos canos, fazendo-os passar bastante à frente; depois de alinhar o eixo dos canos, colei tudo com cianoacrilato e cortei o excesso de sprue à retaguarda.


Agora, cuidadosamente fui recuando os canos, até ficarem na altura desejada. Feito isto, apliquei cianoacrilato na parte de trás, generosamente, para que não houvesse risco de algum deles recuar para dentro do cilindro da camisa ou avançar, desalinhando, na hora de serrar o excesso à retaguarda. Resultado:


No avião real, há duas carenagens que protegem o canhão. A primeira, é basicamente um "cano", partido em duas metades, de onde emerge a camisa de refrigeração dos canos, que é essa parte aparente. Vou chamá-la de Carenagem 1:


Envolvendo esse conjunto, na parte de baixo, uma carenagem que parece uma calha, que vou chamar de Carenagem 2:


Para fazer a Carenagem 1, os tubos que eu tinha com o diâmetro externo correto, tinham o diâmetro interno muito pequeno, seria necessário desgastá-los a tal ponto, que ficariam finos demais e certamente não resistiriam o calor da microretífica, deformando-se e/ou rasgando. Resolvi então, procurar algo com a parede fina o suficiente: um canudo de refrigerante.


Ocorre que o diâmetro externo dele era maior do que o da camisa do canhão, mas usei isso a meu favor. Observem que na parte superior da Carenagem 1, tem um suporte que a prende ao bico do avião. Pois bem, numa daquelas coincidências plastimodelísticas, verifiquei que o espaço necessário para diminuir o diâmetro do canudo correspondia exatamente à distância entre duas linhas vermelhas. Assim sendo, seccionei a peça na linha vermelha:


Depois, abri o canudo e risquei no sentido longitudinal, cuidadosamente com um estilete, a metade da distância entre cada linha vermelha, nas duas extremidades. Isso serve para guiar a dobradura de cada metade, para formar aquela "aleta" superior; o diâmetro do canudo diminuiu para o tamanho correto:


Importante observar que o risco para a dobradura do canudo deve ser feito na face interna (côncava); depois de dobradas as metades, segurei com uma pinça cruzada forte e passei rápida e repetidas vezes a chama de um isqueiro, que aqueceu o plástico e o fundiu, mantendo-o unido pelo menos o tempo suficiente para a instalação do canhão... desnecessário dizer que se o sujeito errar essa operação, já era o canudo... ainda bem que é um material facílimo de conseguir, rsrsrs...

Antes de instalar definitivamente o canhão, serrei os canos à retaguarda, usando o disco de corte da microretífica:


É, eu sei, eu sei. Tem uma capa de cianoacrilato na base do cilindro, sequela de uma tentativa frustrada ... tinha enrolado o canudo, mas o diâmetro externo ficou muito grosso.

Finalizando, após colar o canhão na Carenagem 1 com boa dose de cianoacrilato, pintei o interior do canudo com uma tinta escura e fosca, para evitar que a luz fizesse destoar a pintura do restante do conjunto:


Agora, passemos ao alojamento do canhão, no kit. A "cicatriz" da remoção do canhão de 20 mm que equipa o protótipo e vem moldado no kit, serviu para balizar o local da escavação:


Início dos trabalhos:


Resultado final:


Posicionando e colando o canhão:




Nesta foto de frente, dá para verificar o entalhe no bico, onde se encaixa a "aleta" superior da Carenagem 1:


Canhão posicionado e colado, parti para a confecção da Carenagem 2 (a calha).

Esta etapa tem o patrocínio de Falcão Gás  !


Inicialmente, minha idéia era de fazer com latinha. Depois de umas cinco tentativas que sempre fracassavam no final, resolvi acatar a sugestão do Bradley e fazer com estireno mesmo... medi o tamanho da peça e risquei sobre a chapinha plástica:


Com uma lâmina afiada, cortei a peça cuidadosamente:


Apliquei cianoacrilato na parte mais fina da peça e colei-a na fuselagem, posicionando-a corretamente sobre o canhão:





Para confeccionar as laterais, medi o comprimento da seção mais larga da peça e cortei a chapinha, preocupando-me com a largura e a curvatura da base, que cortei utilizando uma tesourinha de unha (curva).




A colagem das laterais é crítica, devido a escassa superfície para isso; fiz uma marca de lápis para referência e coloquei uma gotícula de cianoacrilato na pontinha da peça, para posicioná-la no local correto. Em seguida, com um aplicador de cola, apliquei cianoacrilato ao longo da base e na parte superior.




Para o outro lado, praticamente repetir a operação:


Feito isso, aparei o excesso das laterais com gillette:






Ainda demanda algum trabalho de lixa e um refinamento, mas o resultado me agradou !


Buenas ! Por enquanto é isso !
Agradeço mais uma vez todo o incentivo e paciência dos amigos  !

Jet

Você está ficando xarope hein Jet?
Quanto paciência nesses detalhes!
Está ficando muito bom. Imagina quando você começar a montar kits descentes. Se só pega pedreira velho??

Abraço!!

Vamos lá, então, mais um pouquinho...

Eu tinha mudado as rodas do trem principal (ia usar as do F-15; troquei pelas do Skywarrior "1/Box" pois achei a largura do pneu mais adequada)...


Fiz, então, as modificações necessárias, para que ficasse ao menos parecida com as do avião de série. Como elas não tem esses raios, cortei discos de estireno para cobri-los:


Porém, antes de colá-los, marquei com um punção, os orifícios que elas tem em torno desse disco; depois fiz os orifícios com uma broca 0,5:




Feitos os orifícios, colei os discos com cianoacrilato:


Para fazer os cubos de roda, broquei seu alojamento, estiquei sprue e colei com tolueno:







Devidamente serrados e lixados:

Observem que no belo arsenal que acompanha o A-10 da Academy, vem duas LGB Paveway.


Se viesse no Matchbox eu não ficaria surpreso... então tive que dar uma mexida. Principalmente na cabeça de guiagem, pois aquele "aro" que circunda o sensor do laser é, na verdade, vazado... mãos à obra !

Primeiramente, seccionei as cabeças de guiagem, até porque, na bomba real, tanto a cabeça de guiagem quanto as aletas são kits adaptados na estrutura da bomba "burra". Dessa forma, ao cortar e depois colar, ficará a linha de união que realmente tem de ter:


Para implantar os suportes do aro, lixei o original e broquei dois furos perpendiculares, atravessando a peça:


Depois, cortei oito retângulos minúsculos de latinha:


Antes de colá-los, em uma das extremidades fiz um corte diagonal, para criar uma ponta, que molhei na cola (cianoacrilato) e coloquei dentro do furo previamente brocado:


Parti, então, para a confecção do aro; escolhi uma haste de pirulito com a circunferência adequada e cortei dois aros:


Trabalhei-os com lixa para afinar a largura e lima redonda para deixá-los o mais finos possível.


Com um alicate afiado, cortei as aletas de metal até que o aro se encaixasse nelas. Pense numa tremedeira ...


Aros colados:


Terminada a cabeça de guiagem, concentrei-me na correção das aletas. Elas são mais estreitas do que as originais da bomba e possuem aletas laminares escamoteáveis, que ficam recolhidas até o lançamento da bomba. Observei por fotos que a aleta tem uns detalhezinhos fáceis de fazer com sprue esticado. Trata-se de um ponto (que deve ser o eixo da aleta escamoteável) e uma barra mais à retaguarda. Para reproduzí-los, estiquei um sprue e cortei primeiramente dezesseis barrinhas, que colei nas aletas (uma em cada lado) com tolueno:


Para fazer o eixo das aletas escamoteáveis, broquei o canto de todas as aletas:


Por fim, apenas introduzi o sprue esticado e aparei dos dois lados, bem próximo do tamanho desejado e finalizei com lixa.




Fazendo as aletas escamoteáveis, que se projetam para fora das aletas principais: a velha latinha entra em cena. Cortei uma tira da largura desejada:


Seccionei essa tira em oito retângulos iguais (ou quase ...) e fui aplicando com cianoacrilato, em cada aleta principal:


Depois, para simular a linha de encaixe das aletas traseiras, fiz uma linha com a serra. Não seccionei, pois era mais fácil de manter o alinhamento do traço. Observe-se todas as aletas escamoteáveis coladas.


Como a superfície de contato das aletas de latinha é ínfima, para evitar que elas se descolassem no choque do transporte, inspirado naqueles cones que os veterinários colocam nos cães quando eles não podem morder ou sei lá o que, fiz uns discos de plástico que encaixei no corpo das bombas, bem junto às aletas principais. E o conjunto pronto:


Para encerrar por hora, finalizei o piloto do Academy, pintando a viseira do capacete com preto brilhante:


Segue a fervura...
Jet

Esses Javalis estão paraplégicos... mal conseguem andar ... mas vamos a mais um pouquinho:

Acertei o diâmetro das rodas dos trens do Matchbox, adaptando a peça num palito de madeira e este na microretífica; lixar sem dó, cuidando para não superaquecer e deformar a peça:


Depois de acertados os diâmetros, comecei a pintar todos os pneus, iniciando pela marcação do contorno das rodas, com a técnica da capilaridade. Preparei uma solução bem diluída de preto fosco, a qual foi aplicada com um pincel fino, depositando a tinta, aos poucos, bem próximo à roda.


A capilaridade faz com que a solução circunde a borda da roda. A operação deve se repetir algumas vezes, com um período de secagem entre cada uma, até a cor ficar densa o suficiente para se harmonizar com o restante do pneu:


Isso facilita "pacas", pois para mascarar a roda, utilizei sillyputty, sem maiores preocupações com o contorno das rodas .

Aqui, tanto as rodas do Academy, quanto as do Matchbox, em diferentes estágios de aplicação da solução; reparem que a bequilha do Matchbox não tem a borda saliente, não sendo possível utilizar esta técnica. Foi necessário um mascaramento mais cuidadoso.


Por fim, no sábado dia 08/8, expediente na GE !
Bradley pintando detalhes no casco de seu M-48:


E o Jet pintando os cascos da porcada !


Tudo pintado, para secagem !


Por enquanto é isso, povo !
Jet

Show de bola esse tópico hein??
É muita paciência, caramba.
Manda ver ae que está ficando bem legal.

Abs!

A coisa anda devagar... acho que tem sangue de jabuti nesses javalis... ou no modelista ...

Vamos ao canopy do A-10 da Matchbox. Como vocês sabem, eu adquiri esse kit com as revistas Asas de Guerra. Pois bem, é sabido que os caras não tinham cuidado algum com os kits, havendo vários casos de kits empenados, quebrados... eu me considero com relativa sorte, pois só tive dois kits com problema, o F-117 e o... A-10 ! Ambos vieram com o canopy rachado. Mandei os dois para o Kina, há muito tempo atrás e ele fez as matrizes para o "empurroform"...




Bem, como para marcar bem o contorno da base do canopy é interessante que o acetato seja tracionado o mais próximo possível do eixo vertical, serrei a base de epoxi, para diminuí-la:






Depois, fiz dois furos para colocar hastes de apoio; usei espetinhos de madeira:




Fixei a matriz na morsa de bancada, aqueci o acetato e... PRESSÃO !


Cortar o excesso, depois, com uma lâmina afiada, cortar rente à base do canopy.




Por fim, refinar o corte com tesoura:


Ilustração didática, óbvio, pois essa foi a primeira tentativa de várias ...
As primeiras peças sempre apresentavam alguma deformação, por menor que fosse, então foram se sucedendo várias tentativas, até que identifiquei onde estava errando: ao pressionar o acetato, eu tentava levá-lo para baixo do canopy, para marcar bem o contorno da base. Como ele esfriava rápido demais, não tinha tempo de tracionar em toda a volta e sempre acabava formando um "bico" em algum ponto. Foram inúmeras tentativas...


Até que me dei conta do erro e fiz o seguinte: tracionei para baixo o mais que pude e, à medida que ia descendo, aproximava as mãos do eixo vertical. FUNCIONOU !


Observem como ficou alto (o canopy do kit já é alto; a cópia fica ligeiramente maior...):




Para diminuir por igual a altura do canopy, recorri ao seguinte expediente:

Eu tinha encomendado uns rolos de adesivo para manicure, com listas coloridas de 1 mm; a idéia era usar para fazer listas de mísseis, etc, considerando que elas são adesivas. Usei então a fita para servir de guia de corte; dessa forma, poderia diminuir a altura em 1 mm por vez, até atingir a altura ideal.




Aqui dá para perceber como fez diferença a retirada de 1 mm na altura !


No kit:


Notem que não deu para diminuir mais, pois o comprimento está quase no limite:


Passo seguinte, "futurizar" o canopy; uso uma pinça de bambu, seguro a peça o mais na extremidade possível e mergulho-a no future. Depois, encosto a outra extremidade num guardanapo ou toalha de papel, para absorver o excesso de cera que se acumula. Coloco para secar sobre o mesmo papel absorvente, o qual irá absorvendo qualquer excesso que venha a se formar durante a secagem.


Cubro para evitar o pó:


Também concluí o piloto do Matchbox, aplicando o sombreamento no rosto dele com tinta óleo sombra natural, removendo o excesso com um pincel levemente umedecido no aguarrás:

Buenas, vamos a mais alguns passinhos nessa peregrinação...


Gastei um tempinho para definir o armamento da porcada. Como é de conhecimento quase geral, gosto de cargas externas nos kits e nesse aspecto, montar o A-10 é como soltar um fumante no depósito da Souza Cruz... o mais difícil é vencer a tentação de atulhar os cabides com uma carga legal - mas irreal - como a que aparece no kit da Academy, por exemplo . Estudei um pouco e para minha tristeza, há sim, várias limitações para a colocação e distribuição das cargas. Como a minha intenção era ocupar o maior número de estações, após ler sobre o assunto na "In Detail and Scale" do Warthog, imprimi algumas cartas de armamento para me auxiliar:


Num primeiro momento, o sujeito imagina que será fácil, afinal, com tantas opções...


Mas não é bem assim.... De cara, li que a aeronave não é autorizada a utilizar as estações centrais, sob a fuselagem (talvez essa restrição não exista mais, mas como estou montando aeronaves que operaram na década de 90, achei prudente seguir a orientação), de forma que nem colocarei cabides ali. Restam, então, oito estações para mobiliar.


Os cabides externos só admitem cargas mais leves; os AGM-65 só podem ser colocados nas estações 3 e 9, admitindo cargas mais pesadas como as GBU-10 nas estações 4 e 8.


Para terminar a desgraça, eu não tinha uma diversidade de cargas no meu estoque ... ficou assim:


No Matchbox:

Dos cabides externos para os internos:

- 02 bombas Mk 82;

- 02 bombas Mk 117;

- 06 mísseis AGM-65 Maverick;

- 02 bombas Mk 82.


Já o Academy, por ser uma aeronave um pouco mais recente, vai ter sua carga mais externa diversificada:


- Dos cabides externos para os internos:

- ECM ALQ-119 / 02 Mísseis AIM-9L;

- 02 Bombas Mk 82;

- 06 Mísseis AGM-65 Maverick;

- 02 Bombas LGB GBU-10 Paveway II.


Depois, fui corrigir a carenagem do canhão do Academy; a calha é fechada e só pintar de preto em volta do canhão, não ia ficar legal. Procurei dar um mínimo de profundidade.


Fiz dois furos nas laterais:


Por fim, fui escavando cuidadosamente, dando acabamento com limas e lixa:


Resultado final:


Pelo menos agora, tem alguma profundidade.

Já no Matchbox, a única correção necessária foi arredondar as laterais da calha:


Observem agora, a fenda que existe entre o porão da bequilha e a lateral da fuselagem do Academy:


Pare preenchê-la, optei por usar PrittTak; fiz várias "salsichinhas". Para que elas fossem uniformes, rolei a massinha com essa espátula plástica:


Cortei pedaços pequenos, de acordo com os segmentos:


Depois fui aplicando em cada segmento, procurando deixar o mais liso possível.


Agora estou me dedicando a fechar os cockpits. Creio que depois disso, deve dar uma boa avançada...


Mais uma vez, agradeço aos amigos a imensa paciência e o prestígio que emprestam a meu trabalho.


Abração do Jet !

Parabéns Jet pelas soluções encontradas!

Valeu, Shinke, mas estou tendo problemas com as fotos que estão armazenadas no google ... já editei umas três vezes ! As fotos ficam um, dois dias, depois somem !!

Bem, com muitos problemas para postar fotos no novo site da WK, acho que a dobradinha do Jet vai ficar só por aqui...

Povo, vocês não tem ideia do tempo que esse pequeno detalhe me tomou... mas não dava para deixar sem, pois é grande o suficiente para ser visto dentro do cockpit. Sim, estou falando dele:



O Head Up Display. Observem que ele tem uma moldura e o visor duplo. Olhem o que veio no Academy:



Não dá, né ? A primeira providência foi confeccionar a armação dos visores, o que fiz com uma chapinha de estireno. Desenhei o esquema aberto da estrutura, sem as treliças:





Com uma lâmina bem afiada, vazei as laterais da estrutura. Fiz isso antes de recortar a peça completa, pois na chapa tinha melhor suporte para fazer o corte:



O passo seguinte foi, então, recortar toda a peça:



Reunindo o material para a pior parte: colocação das treliças.



Fiz algumas tentativas com métodos diferentes, mas acabei utilizando sprue esticado, bem fino.



Utilizando a lupa com pinças para segurar a estrutura, fui cortando e colando cada armação da treliça; dois lados, duas peças... foi osso.





Depois de pintado, ficou bem melhor:



Instalação do Academy - Para melhor colagem, removi a tinta da superfície do painel:



Mascaramento para repintura (ambos)



Repintado (estou encurtando a história... essas laterais quebraram, foram coladas, descolaram, foram recoladas... daí a remoção da tinta e repintura)



Matchbox: "Dry-fit"



Remoção da pintura do painel para colagem:



Peça colada:





Repintado:



Partindo para a parte superior da moldura. Utilizei uma tira de papel-cartaz preto, cortada no devido tamanho e colada com cianoacrilato:





O mesmo processo foi aplicado no Academy:





Confecção dos visores. Escolhi uma peça de acetato o mais transparente possível, medi a altura e largura e cortei os diminutos retângulos.





Encostei o visor frontal na base e fui levantando-o até ele cair sobre a moldura; após reajustes necessários, colei a parte superior com future e depois de seco, apliquei também na base e laterais.

- Academy:

[img][url=http://postimg.org/image/cvvg32fpl/full/]

[img][url=http://postimg.org/image/vcputvvnt/full/]

Para colar o visor interno foi um pouco mais trabalhoso, mas basicamente foi o mesmo processo; posicionei o visor sobre o painel e inverti o kit, fazendo o visor cair sobre a moldura; empurrei cuidadosamente até coincidir com a peça de cartão e apliquei future com um pincel muito fino. Esperei secar um pouco e voltei o kit à posição normal; a base do visor assentou por gravidade e aí foi só aplicar o future também. Resultado final:

- Academy

[img][url=http://postimg.org/image/gymh259u1/full/]

[img][url=http://postimg.org/image/rmq80zjt5/full/]

- Matchbox

[img][url=http://postimg.org/image/re1u2jls9/full/]

Confecção dos espelhos retrovisores. Utilizei uma folha de alumínio dessas que veda enlatados. Cortei uma tira fina, usando uma tesoura curva, para dar o formato:


Iniciei o corte do conjunto de três espelhos, das extremidades para o meio:


No sábado, na GE, terminei o corte dos espelhos para o Academy:


Procurei arredondar as extremidades, usando uma seção de antena para cortar. Esse procedimento também usei para acertar as extremidades de cada espelhinho, depois de pronto. Essa tira já era para a confecção dos espelhos para o Matchbox.


Para colar os espelhinhos, raspei a tinta do local e apliquei uma gotinha de future; esperei um tempinho para ele ficar mais "grudento" e apliquei cada espelho.


Espelhos colados:




Por fim, pintei os espelhinhos à pincel. Eles praticamente sumiram ...


Por fim, deixei os espelhos do Matchbox prontos.


E vamos tocar esses Javalis !

Jet

Quanta trabalheira Jet.... Ta ficando 10! Aguardando para vê-los prontos

Valeu pela paciência em acompanhar a fervura dessa dobradinha, Bruno... agora só falta tu começares a "entregar o ouro" e postar o passo a passo daquelas tuas jóias !

Aproveitando os últimos dias de férias... vamos fechar o cockpit do Academy !

Para isto, faltam ainda dois instrumentos que pendem do frame do para-brisa, ladeando o HUD:


Para representá-los, peguei um sprue preto e cortei uma daquelas abas onde fica o número da peça:


Seccionado e número lixado:


Depois, cortei uma parte, que dividi em duas...


E, mais uma vez, "a metade da metade"


À partir daí, cortei um perfil diagonal na parte superior, risquei uma linha para separar o instrumento de seu suporte e com uma broca, fiz o mostrador:




O único cuidado ao replicar o instrumento do outro lado, é que a inclinação da diagonal é para o outro lado; para dar uma corzinha neste que representa o instrumento da esquerda, depositei uma gotinha de branco e fui removendo com uma agulha, para ficar apenas com um aspecto mais claro no fundo do mostrador.

Para poder colá-los nos frames, broquei os locais, cuidadosamente, para não atravessar ou rachar a peça, o que seria desastroso:


Fiz a colagem com Future.


E, FINALMENTE, COCKPIT DO ACADEMY FECHADO !!!




Nesta, dá para ver o espelho e um dos instrumentos que ladeiam o HUD:


E agora, gostaria de registrar um agradecimento ao colega Luftsturm, da Webkits, pois por conta de um negócio da china que fizemos, o arsenal do Jet foi incrementado, resultando na modificação das configurações de armamento para ambos os Javalis. O Academy ficará assim:


Do centro para fora:

- 06 Mk 20 Rockeye cluster bombs;

- 06 AGM-65 Maverick;

- 02 Mk 82 "Snakeye"

- 01 ECM ALQ-119 / 02 AIM-9L

Já o Matchbox vai ser o "Ataque laser":


Do centro para fora:

- 02 LGB GBU-10 Paveway II;

- 06 AGM-65E Maverick

- 02 LGB GBU-12

- 02 Mk 82 "Snakeye"

Abração do Jet

Buenas, se ainda existe alguma forma de vida acompanhando este tópico... vamos dar uma mexida nessa dobradinha, senão vai queimar !

Após uma mudança, duas crises de rinosinusite, uma fasceíte plantar e uma tendinite no ombro e cotovelo direito (estas últimas, ainda em tratamento...:[), uns poucos avanços.

Mais mudanças prováveis no armamento. É que a demora foi tanta, que esses dias garimpei isso aqui no ML:


Olha só o astro da capa:


Estou bem inclinado a usar essas GBU-15 e GBU-8 neles, pois não há muitas opções de emprego para elas em outros aviões. Ainda vou estudar.

Bem, apesar do inverno, aproveitei um dia melhorzinho e depois finalizei no último sábado no clube, a aplicação de primer no armamento, motores e alguns cabides:


Já tinha pesquisado e verificado que o cabide duplo de Sidewinders do A-10 tem um formato específico. O cabide que eu tinha demandava modificações. Os trilhos dos mísseis são unidos por uma placa, que tem um formato de telhado. Para conseguir isso, escolhi uma placa de plástico com a espessura adequada para o trabalho de lixa: uma tampa do compartimento de pilha de um controle remoto de tv  

Após cortar o retângulo, risquei as linhas para guiar o trabalho de lixa:


Depois lixei vigorosamente, cuidando para preservar o triângulo que se forma na parte da frente:




Separando os trilhos de seu suporte original:


Depois de lixados, fiz a colagem com cianoacrilato, pois a cola de estireno não é adequada para este plástico da placa:






Por fim, também com cianoacrilato, adicionar o pilone:




Bueno, por enquanto é isso... vamos ver se até o final desse ano essa dobradinha sai ! rolleyes

Abraço do Jet

Durante a semana, separei as GBU-10; elas irão substituir os AGM-65 Mavericks no Matchbox ("ataque laser"). Assim, ele ficará dedicado à missão de bombardeio:



Aqui, montadas. Depois apliquei massa em alguns desníveis e na linha de colagem.



Depois do masseamento seco, hora de lixar direitinho, já que o trabalho foi "supervisionado" de perto...



Depois me dediquei a resolver um problema que estava me tirando o sono há tempos... os frames do canopy do matchbox. Depois de várias idéias que não deram bom resultado, consegui fazer os frames do canopy da seguinte forma:

- Como o canopy do protótipo era mais alto que o do avião de série e a cópia de "empurroform" fica ainda maior (pois é moldada por cima da peça original), peguei a melhor das várias peças de prova:



Com o material reunido, cortei uma tira de fita isolante, na largura do frame:



Como a fita tem uma certa elasticidade, consegui moldá-la nas curvas, embora ela retornasse a seu formato original:




Mesmo assim, consegui meu intento: utilizar a fita como régua para guiar o corte dos frames do canopy na peça; risquei com um estilete e depois cortei com uma lâmina de modelismo nova e bem afiada.





Armação do frame recortada e lixada com a maquineta para aderência da tinta:



Hoje, dia de clube !  Instalei os instrumentos que pendem do frame, dentro do canopy que irei usar:



Colei o piloto:




Pintei o cinza interior do frame:



Depois o verde exterior... só que nessa operação, cometi um erro pelo qual me arrependi amaargamente... para não ocorrer overspray no cinza, revesti a matriz com sillyputty , assentei sobre ela o frame e mandei tinta !...



Só que a maldita sillyputty GRUDOU EM TUDO e para tirá-la, maltratei demais a armação do frame, que se partiu !

Mas entre mortos e feridos, todos se salvaram



Fui aplicando cianoacrilato em pontos-chave e colando a armação do frame no canopy (já colado no avião).
Aqui, temos condições de comparar os dois kits; observem quanto fez diferença tirar um milímetro da altura do canopy de "empurroform".



Eles ficaram praticamente na mesma altura e - apesar dos frames do matchbox terem ficado um pouco mais largos, eu fiquei satisfeito com o resultado...



Outra coisa que me impressionou, foi a transparência e a visibilidade que o canopy do A-10 da Matchbox vai proporcionar do cockpit ! Valorizou a trabalheira do HUD, pois dá para ver tudo !!

Até mais !

Jet cool

Mais umas migalhas... camuflei o capacete do piloto do Matchbox, porque não dava prá ser aquele verdinho, né ? Depois apliquei a pincel uma camada de verniz fosco e uma de brilho fácil, para não ficar tão fechada a cor:










E neste sábado, no clube, ocupei-me de reproduzir o "pave penny" para colocar no Mondongo... como de praxe, utilizei a peça do Academy como modelo. Sobrou um bom pedaço daquela tampa do controle remoto; ele tem a espessura exata...





Pedaço cortado:



Depois de algum trabalho de lixa e lâmina; do banco de sprue do clube consegui este pedacinho com o diâmetro ideal para reproduzir o pod:




Para usinar o formato de ambas as extremidades, coloquei o sprue no mandril da microretífica e apliquei a lixa, dando a forma ogival. Para fazer as linhas divisórias, encostei uma serra de photoetched (o lado mais fino) e cuidadosamente fui aprofundando até a marcação ficar nítida e uniforme. Cuidado para não degolar a peça.



Depois disto, fiz um orifício no suporte do pod e outro no pod, para colocação de um pino-guia, feito com sprue esticado:






Para reproduzir os orifícios dos parafusos de forma alinhada, utilizei uma fitinha adesiva para decoração de unhas; ela é bem fininha (1 mm) e de cor - digamos - contrastante, rsrssr...



Feito !



Agora o Mondongo pode lançar as Paveway sem errar !

Jet

vamos mexer um pouco mais essa dobradinha, senão vai grudar no fundo !

Observemos os TER (Triple Ejector Rack) que carregarão as Rockeye do Academy; aquela parte em forma de gancho no final do cabide é, na realidade, um cabo muito mais fino !  Vamos substituí-la por um fio de cobre.



Seccionando...



Depois de lixadas as extremidades, que servirão de base para o cabo, marquei o início do furo com uma broca 0,5 e depois fiz o furo para introduzir o cabo com uma broca de CNC  mais fina. A marcação do local com a broca mais grossa e resistente, serve para evitar que a broca mais fina deslize, o que pode acarretar a sua quebra, já que é muuito fina.



Esperas para o cabo furadas:



Os dois pedacinhos de fio de cobre que substituirão a parte removida:



Mergulhei uma ponta do fio no cianoacrilato (bonder) e coloquei no orifício do cabide. Utilizei o palito de dente para moldar a curvatura, fazendo o fio se dobrar sobre ele, para introduzir a outra ponta no orifício do ejetor.





Feito !



Jet cool